domingo, 11 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011



     Que me julguem, me atirem pedras, me crucifiquem até!, mas minha concepção será a mesma. Minhas razões terão seu tempo e hora exatas, ainda que se modifiquem posteriormente. Minha percepção de mundo será MINHA, e, ainda que você queira interferir, não alcançará sucesso algum! Ao contrário, tenho uma concepção sobre isso também! ;)

Marcella Souza

quarta-feira, 30 de novembro de 2011




     Eu não vou ficar aqui, me martirizando por um não sentimento seu. Que se dane! Toda aquela história de panela com tampa, não é cabível a todo mundo: Frigideiras são exceções. Ainda que inconscientemente, meras exceções!

Marcella Souza





     Mil acasos me levam a porra nenhuma! Você acredita em contos de fadas? Pois é, eu não.


Marcella Souza

segunda-feira, 28 de novembro de 2011



     Dos três, nenhum está satisfeito. Isto é fato verídico e comprovado. Cada um segue com seu pedaço de coração, cada qual seu rumo. Rumos diferentes, claro. Um tentando se mostrar melhor para o outro, ser melhor para o outro. Sem dores nem constrangimentos; ainda que por trás, isso cause todas as dores e constrangimentos possíveis. Três nunca foi um número referência, não é agora que teria de ser diferente.

Marcella Souza

domingo, 6 de novembro de 2011



     Eu não quero pedaços, não quero restos. Se for para vir, não me venha estraçalhado, mas também não precisa vir por completo. Só não quero ficar emendando partes: o que eu sinto é muito para isso. Mas te suplico uma única coisa: venha, venha correndo; não demore muito, pois, meu coração se assemelha muito ao gelo, e pode petrificar.

Marcella Souza

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Paz interior



  Desta vez, não escrevo como uma forma de descarrego de sabe-se Deus o que; ou como forma de suplica, ou até mesmo reclamação. Não escrevo pra você, que tem a mania incansável de estar em meus pensamentos e em minha memória, ou até mesmo para o outro; como forma de idealização. Escrevo para mim, como se precisasse incansavelmente lembrar destas coisas para minha própria sobrevivência. Mas desta vez não! É diferente: posso sentir! Sentir ao pé da letra, feito aqueles beliscões que nossa mãe travava na gente quando desmentíamo-na com a vizinha; tamanha satisfação que hoje me invade. Arnaldo Jabour já me dizia: “Se durou cinco anos ou cinco meses, tanto faz, é porque foi bom; enquanto durou”; e posso lhe garantir, Jabour: ainda dura! Relacionamentos findados não precisam ser sinônimo de passado; ainda que não volte o relacionamento, volta aquele sentimento antigo de pureza no olhar, lábios paralisados e respirar sobressaltado que o outro deixava em nós. Volta o 'estar bem' e a vontade de rever aquela alma limpa deixada no passado. Pudera eu eternizar tudo isso: pregar nas paredes do quarto milhares e milhares de fotografias ainda que tenham sido somente uma ou duas registradas; deixar minha caixa de entrada do hotmail mofar com aquelas expressivas delicadezas que costumava me mandar; tornar intocáveis todas as palavras que por você foram registradas numa simples folha de papel e direcionadas a mim. E o melhor de tudo isso? Ah, isso eu não poderei nunca explicar com meras palavras; porque vem de dentro! E essa paz interior que agora sinto, não poderia nunca deixar de ter registrado, e repito: não como forma de descarrego ou confirmação; apenas sentimentalismo. Ainda que banalizado, sentimentalismo.

Marcella de Souza Freitas

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mutação Pacificada







        Somos constituídos de possibilidades. Cada situação a nós imposta, independente de qual seja, nos faz somar algo à nosso interior, seja tachado bom ou ruim. Essas possibilidades, se não interligadas à credibilidade a nós mesmos; nunca serão alcançadas e realizadas. É importante que acreditemos em nós mesmos para dar passos rumo a grandeza interior; seja com experiências animadoras e até mesmo frustrantes; pois é delas que aprendemos o conceito de agradável e repugnável. É importante que acreditemos em nós mesmos para que haja alcance de objetivos, pois sem eles viveríamos vagoneamente, sem rumo em mundo onde o rumo somos nós. É importante que acreditemos em nós mesmos para que haja amor eros, filia, storge, ágape; pois não sentiríamos nenhum deles se o amor primário não fosse por nós mesmos. Importante mesmo é ser apaixonado pela vida - por nossa vida- e acreditar que se pode ir além dos limites estipulados e monotonamente esperados, surpreender!, buscar conhecimento de coisas jamais previstas em nosso curso de vida; nos desafiar a cada dia sabendo que podemos mais e mais; alcançar o céu, e voltarmos a nosso local de origem, pois aí onde, acreditadores que somos, demos vida à um ser mutante que se renova, se refaz; é que renovaremos nossas forças analisando todos nossos feitos, para que possamos passar toda essa vivência e experiência de transfusão do ser para as pessoas à nossa volta.
                 Marcella de Souza Freitas