sexta-feira, 17 de agosto de 2012

É a própria fé o que destrói.



     Ouve-se tanto falar sobre o livre arbítrio que tornou-se algo clichê aos meus ouvidos. Ora pois, que significado a humanidade atribui a livre arbítrio, senão pregar uma falsa liberdade de escolha onde quem reina sempre são pastores e sacerdotes lhe dizendo o que tem de fazer ou não? Não me entenda como ateu, lhe imploro; só penso que desde que se vive o livre arbítrio, o poder de escolha é totalmente seu. A atribuição de que dão à palavra fé, é algo totalmente vago. A minha experiência vai ser diferente da sua e de qualquer outro ser que aqui habita e se diz humano. As minhas leis, quem faz sou eu. Meu sinônimo de bondade pode ser matar bruxas e políticos corruptos, enquanto o seu pode ser doar esmola aos pobres. E quem irá contestar? Vivemos em uma sociedade onde não existe certo e errado e a subjetividade torna-se cada vez mais subjetiva. E o livre arbítrio? Que se exploda com os falsos moralistas! Essencial é viver ao seu modo de pensar e se sentir realizado em suas escolhas e objetivos. Egoísmo? Não, essência.

Marcella Souza

terça-feira, 14 de agosto de 2012


     Estranho mesmo é a sensação de vago, ainda que sua vida esteja repleta de apesares e afins.

Marcella SF

domingo, 5 de agosto de 2012

     Quando a saudade bate a porta, pode-se ter a música mais agitada no player, a piada mais engraçada da vez, ou até mesmo um medicamento que te dope até o último circuito nervoso de seu corpo; se tem de doer, doerá!

Marcella Souza

Quem inventou o amor, explica por favor?



     Quando as lamentações se tornam algo constante, quando a felicidade se torna imensamente distante, quando não há um ponto de paz, há sim algo errado. Talvez com a gente, talvez com os outros, talvez com ambos. O que é certo é que a desilusão se tornou algo rotineiro e não há como escapar do vazio que fica entre a falta do que fazer e o que já foi feito. O desamor lançado em arremessos fatais, como faca de dois gumes onde a única opção é ferir, já é trazido como amigo de jornada, daqueles bem íntimos que já até sabem seus futuros movimentos bem como seus pensamentos, ainda que nenhuma palavra seja dita. A falta de afeto explícita e arriscaria até citar o arrependimento de um ato falho. A quem percorrer? Nessas horas, creio que até mesmo o tempo se torna algo dispensável. A distância talvez seria uma grande aliada, ao menos assim as expressões de 'dessentimento' seriam menos prováveis. Mas pra onde ir? Como ir? Nem mesmo a sorte me acerta...

Marcella Souza