sexta-feira, 17 de agosto de 2012

É a própria fé o que destrói.



     Ouve-se tanto falar sobre o livre arbítrio que tornou-se algo clichê aos meus ouvidos. Ora pois, que significado a humanidade atribui a livre arbítrio, senão pregar uma falsa liberdade de escolha onde quem reina sempre são pastores e sacerdotes lhe dizendo o que tem de fazer ou não? Não me entenda como ateu, lhe imploro; só penso que desde que se vive o livre arbítrio, o poder de escolha é totalmente seu. A atribuição de que dão à palavra fé, é algo totalmente vago. A minha experiência vai ser diferente da sua e de qualquer outro ser que aqui habita e se diz humano. As minhas leis, quem faz sou eu. Meu sinônimo de bondade pode ser matar bruxas e políticos corruptos, enquanto o seu pode ser doar esmola aos pobres. E quem irá contestar? Vivemos em uma sociedade onde não existe certo e errado e a subjetividade torna-se cada vez mais subjetiva. E o livre arbítrio? Que se exploda com os falsos moralistas! Essencial é viver ao seu modo de pensar e se sentir realizado em suas escolhas e objetivos. Egoísmo? Não, essência.

Marcella Souza

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